Reflexão

Um homem é do tamanho do seu sonho.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Comportamento não favorável a ocorrência de chuvas de modo satisfatório no Nordeste

Com relação à condição hídrica do Rio Grande do Norte, prevalece uma alta deficiência no armazenamento de água nos principais reservatórios do seu semiárido, com algumas regiões em situação próximo ao colapso total no abastecimento, caso das Microrregiões do Seridó Ocidental e Oriental, Borborema Potiguar e o Alto Oeste. Os maiores reservatórios do Estado (Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Umari) apresentam uma situação volumétrica que varia de 30 a 45% dos seus volumes máximos. Em seguida, foram apresentados os parâmetros atmosféricos que influenciam diretamente na ocorrência de chuvas na região, com destaque à condição de temperatura das águas superficiais dos oceanos Atlântico e Pacífico.
Essa variável, pelo lado do Oceano Atlântico apresentou durante o mês de dezembro passado uma condição ainda desfavorável, uma vez que na bacia tropical sul as águas superficiais apresentaram anomalias negativas, isto é, águas mais frias do que o normal, enquanto que na bacia tropical norte deste oceano as águas estiveram um pouco mais aquecidas do que o normal, comportamento esse desfavorável para o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (Principal Sistema Meteorológico causador das chuvas no Nordeste Brasileiro no período de fevereiro a maio), para posições mais próximas do Nordeste.

Outro comportamento não favorável a ocorrência de chuvas de modo satisfatório na região nordeste para os próximos meses foi a condição térmica apresentada pelas águas superficiais do Oceano Pacífico que, mesmo apresentado uma redução na anomalia ainda estiveram mais quentes do que o normal. O relatório completo se encontra disponível no site da EMPARN (www.emparn.rn.gov.br).

Previsão de chuvas para o Semiárido do NE é de 45% abaixo do normal

Os meteorologistas do Nordeste e outros especialistas nacionais de institutos de meteorologia, reunidos ontem e hoje em Fortaleza/CE, na Fundação Cearense de Meteorologia, no XVII Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semiárido Nordestino, concluíram a análise climática para o período de fevereiro a abril de 2015. Segundo o prognóstico, “existe uma tendência de que as chuvas para os próximos três meses (fevereiro, março e abril de 2015) apresentem valores abaixo da normalidade, com grande variabilidade temporal e espacial, conforme os seguintes percentuais: 45% abaixo do normal; 35% dentro do normal e apenas 20% acima do normal.

Segundo os meteorologistas, na análise dos resultados dos modelos oceânicos, que simulam o comportamento da temperatura da superfície dos oceanos para os próximos meses, mostra uma tendência de diminuição do Fenômeno El Niño no Pacífico e um quadro de normalidade para o oceano Atlântico. Essa simulação foi utilizada para estimar o comportamento das chuvas para os próximos meses, dando como resultado uma condição de chuva abaixo da média histórica para o período.

Curso de Medicina de Caicó tem a maior nota de corte do Brasil

Do G1 – A nota de corte para medicina subiu em 92,7% dos cursos após dois dias de inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Na atualização das notas dos candidatos inscritos realizada na madrugada desta quarta-feira (21), 64 dos 69 cursos apresentaram nota maior em relação ao dia anterior. Um curso manteve a nota, e quatro tiveram queda. Na média, a nota de corte subiu de 775,32 pontos no primeiro dia para 781,79 pontos no segundo.

O curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande no Norte (UFRN) no campus de Caicó segue com a maior nota de corte para medicina. A nota subiu de 868,98 pontos no primeiro dia para 872,47 pontos no segundo. O curso da UFRN usa ações afirmativas que dão bônus e aumentam a nota de alguns candidatos beneficiados. Em seguida estão os cursos de medicina da UFPA (863,90), UnB (829,25), UFPR (823,47) e UFRJ (821,81). As notas são para a modalidade de ampla concorrência. Tiveram a nota reduzida no segundo dia os cursos de medicina da UFMG, UFOP, Unioeste e UEMS. O curso da UFBA manteve a nota do primeiro dia.

Empresa Medeiros S/A esclarece que só pode retirar material inflamável com autorização judicial

Proprietários da Indústria Medeiros S/A, vítima na última segunda-feira (19) de um dos maiores incêndios já registrados na região do Seridó se pronunciaram oficialmente sobre o assunto. Coube a gerente-administrativa do grupo, Joardiva de Medeiros falar em nome dos proprietários do empreendimento. De acordo com ela, a mesma preocupação da comunidade é também do grupo, mas mesmo reconhecendo a existência de material inflamável em outros galpões da usina, como “borra de algodão”, Joardiva deixou claro que depende exclusivamente de uma autorização judicial para a retirada desse material do local.

Posso garantir a toda à população que a borra está em um local protegido, distante do foco do incêndio e não oferece nenhum risco, mas é desejo dos proprietários da empresa retirá-los daqui, porem dependemos de um parecer do Corpo de Bombeiros, do Ministério Público e principalmente de uma autorização judicial, já que nada pode sair da empresa sem autorização da Justiça do Trabalho. Quando tivermos isso em mãos, imediatamente o material será retirado”, explicou a gerente. Joardiva evitou se aprofundar sobre o assunto, mas a necessidade da autorização judicial, certamente se justifica pelo fato do Grupo Medeiros ter sido acionado na Justiça do Trabalho por dezenas de ex-funcionários, que reclamam não terem recebido seus direitos trabalhistas, e provavelmente a indústria esteja penhorada.

Relatório aponta aumento de consumo de água per capita na maioria dos Estados

O relatório (concluído em dezembro de 2014) é a maior base de dados do gênero e aponta ainda aumento de consumo de água per capita na maioria dos Estados. No levantamento anterior, referente a 2012, as perdas de água no país estavam em 36,9%.

Segundo a Folha de São Paulo, isso significa que não houve nenhuma melhoria, durante um ano, no que é considerado por especialistas como uma das principais ações contra a escassez hídrica.A tendência, ao longo do tempo, tem sido de queda nesse desperdício, mas em um ritmo considerado ainda muito lento diante das altas taxas verificadas nos Estados.

Brasil desperdiça 37% de sua água tratada

Em meio a uma das mais graves crises de abastecimento no Brasil, um relatório do governo federal mostra que 37% da água tratada para consumo é perdida antes de chegar às torneiras da população.A informação é da Folha de São Paulo.

Essa água potável é desperdiçada principalmente devido às falhas das tubulações. Além disso, também há perdas com fraudes e ligações clandestinas no caminho.Os dados de dezembro de 2013 foram incluídos no Sistema Nacional de Informações de Saneamento Básico do Ministério das Cidades.