Reflexão

Um homem é do tamanho do seu sonho.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Estudantes da Universidade de Freiberg na Alemanha realizam trabalho sobre desertificação do Seridó



Orientados pelo professor Jörg Matschullat, duas estudantes da Techinal University Bergakademie Freiberg estão há dois dias na região do Seridó. Eles participam do projeto “VeluDeClim-NEB”, cujo objetivo é descobrir os parâmetros diretos e indiretos mais relevantes controlando uso da terra e mudanças climáticas na região; além das características dos locais que apresentam desertificação e degradação na região dos estudos.
A área de pesquisa total inclui nove estados nordestinos. Uma área para estudos mas detalhados do trabalho é justamente o Seridó, entre Rio Grande do Norte e Paraíba, e foi escolhida baseada na sensitividade da área, e conhecimento e experiência dos parceiros do Brasil e da Alemanha. Na região do Seridó o trabalho terá duração de duas semanas, e a intenção de Jörg e suas alunas é conhecerem a realidade das condições de vida dos moradores das comunidades rurais. Nesta terça-feira (26) eles aproveitaram para participação de uma reunião na prefeitura, onde poderes executivo, legislativo e demais segmentos discutiam com agricultores os efeitos da Seca.
Em entrevista ao Blog do Marcos Dantas, o professor Jörg Matschullat explicou que o trabalho de suas alunas no Seridó é sobre os grandes desafios globais, incluindo mudanças climáticas e mudanças de biomas. E foi por descobrir que o Seridó é uma região extremamente vulnerável, e que as mudanças do exterior influenciam o Seridó muito mais do que qualquer outra região, que a escolha para sediar o trabalho da universidade alemã acabou ficando com nossa região. O apoio logístico para o auxílio da pesquisa no Seridó vem sendo dado por funcionários da Agência de Desenvolvimento do Seridó.
O Seridó tem riscos de desertificação enorme, senso de nível de altitude acima do mar, tem uma cultura antiga e tem várias hipóteses sobre o desenvolvimento no Seridó. Eu quero saber quais são as forças maiores que influenciam essas mudanças e o que nós podemos fazer para contribuir com um desenvolvimento sustentável. Já temos vários exemplos e experiências apresentadas pela Adese e outros segmentos da região; temos experiências conhecidas em outros Estados”, explicou Matschullat.