Reflexão

Um homem é do tamanho do seu sonho.

sábado, 5 de dezembro de 2015

ANVISA orienta sobre uso de repelentes ambientais por grávidas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu nota técnica para todo o País sobre o uso de repelentes ambientais para controle do mosquito da dengue. Segundo a ANVISA, a utilização correta dos saneantes regularizados pelo órgão submete a população apenas aos riscos ambientais ocasionados pelo possível contato com as substâncias químicas presentes nas formulações, sendo que tais riscos estão devidamente gerenciados pelas avaliações físico-químicas e toxicológicas que a própria ANVISA faz para a aprovação de princípios ativos e produtos formulados.
A agência destaca que esses produtos não devem ser indicados ou utilizados diretamente em seres humanos, mas em superfícies inanimadas e/ou ambientes, seguindo sempre, com atenção, as orientações do fabricante. Existem restrições gerais trazidas pelas normas da Agência como, por exemplo, “Durante a aplicação não devem permanecer no local pessoas ou animais domésticos”, além de recomendações específicas como, por exemplo, “As mulheres grávidas não podem manipular o rodenticida” (raticidas).
Em alguns produtos, a avaliação de risco pode trazer restrições de uso específicas, que sempre estão descritas na rotulagem, por isso é necessário a necessidade de leitura do rótulo antes da utilização do produto. A forma correta de usar, o melhor local para a utilização, as precauções de uso e os cuidados em caso de acidentes são informações que podem evitar danos à saúde dos usuários.
Por isso, é importante frisar que a ANVISA não permite a utilização, em produtos saneantes, de substâncias que sejam comprovadamente carcinogênicas, mutagênicas ou teratogênicas. Em todos os casos, similarmente ao uso de qualquer outro tipo produto, a exposição de grávidas a qualquer agente químico deve ser sempre evitada, exceto se as circunstâncias e o benefício do uso do produto assim o justificarem. Os produtos comumente utilizados no combate e/ou no controle da população do mosquito Aedes aegypti são:
  • Inseticidas: indicados para matar os mosquitos adultos e são encontrados principalmente em spray e aerossol. Os inseticidas possuem substâncias ativas que matam os mosquitos e componentes complementares tais como solubilizantes, conservantes, entre outros, aprovados pela ANVISA;
  • Repelentes: apenas afastam os mosquitos do ambiente, podendo ser encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos. Como no caso dos inseticidas, a substância ativa responsável por afastar os mosquitos e os componentes complementares devem ser aprovados pela ANVISA. Os repelentes utilizados em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias.
Podem ser utilizados em qualquer ambiente da casa desde que estejam, no mínimo, a 2 metros de distância das pessoas; Vale lembrar que os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela ANVISA até o momento.
Os produtos que se encontram atualmente regularizados na ANVISA com tais componentes possuem sempre outra substância como princípio ativo. Portanto, todos os produtos apregoados como “naturais”, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Agência e estão irregulares. Apenas o óleo de Neem, que possui a substância azadiractina, é aprovado pela ANVISA para uso em inseticidas, mas o produto deve estar registrado. Já os equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, plantas e sementes, que funcionariam como atrativos para os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias, não são considerados saneantes passíveis de regularização junto a ANVISA.

UFRN lança concurso público para professor substituto e temporário

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGESP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) abre processo seletivo para professor substituto e temporário. A seleção é destinada à formação de quadro de reserva. O concurso conta com duas fases. Na prova didática, de caráter eliminatório, o candidato fará uma aula expositiva de 50 minutos sobre o tema sorteado. Já na prova de títulos, de caráter classificatório, será analisado o curriculum vitae ou Lattes dos pré-selecionados e atribuída a nota 10 ao candidato com maior número de pontos.

O edital de seleção abrange 70 áreas do conhecimento. Dessas, 63 são para o magistério superior, como Atenção Básica a Saúde, Administração Financeira, Filosofia da Educação, Oftalmologia e Sistemas Digitais; e as demais do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico, como História, Matemática e Tecnologia da Informação e Sociedade. As inscrições estão abertas até o dia 7 de dezembro e devem ser feitas pelo site da PROGESP. As provas estão previstas para o período entre 10 de dezembro e 5 de fevereiro. Outras informações podem ser obtidas no edital do processo seletivo.

Prefeitura de Parelhas pagará a segunda parcela do 13º salário no dia 15 deste mês

A Prefeitura Municipal de Parelhas paga no dia 15 de Dezembro a segunda parcela do 13º salário aos servidores municipais. O montante equivale a 70% do benefício para o funcionalismo. Com os pagamentos de novembro, 13º e dezembro, a Prefeitura de Parelhas  injetará na economia do município mais de 3 milhões de reais.

Número de estudantes no ensino superior aumenta; maioria ainda é branca e rica

Os estudantes de 18 a 24 anos que frequentam ensino superior no Brasil somavam 58,5% do total de estudantes nessa faixa etária em 2014. O percentual é 25 pontos percentuais maior que o de dez anos antes. Os dados foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que, em 2004, esse número era de 32,9%.
Os dados da pesquisa do IBGE foram calculadas com base no número de estudantes, e não no total de jovens – o que incluiria também os que não estudam. Apesar de o IBGE destacar a tendência de democratização do ensino superior nos últimos dez anos, os dados indicam que os estudantes brancos e da parcela mais rica da população ainda são maioria nas universidades do país. De acordo a pesquisa, em 2004, 54,5% dos estudantes do ensino superior na rede pública pertenciam à parcela 20% mais rica da população brasileira – com renda média por pessoa da residência de R$ 2,9 mil. Dez anos depois, esse grupo ocupava 36,4% das vagas nas universidades públicas.